As apostas online são legais em Portugal

Olá a todos. Hoje quero falar sobre a legalização do mercado português. Quais são os prós e os contras desta lei após 9 anos da sua existência, será que funciona? Há estudos que dizem que 75% dos nossos cidadãos escolhem casas de apostas estrangeiras sem licença no nosso país. Falaremos sobre isso um pouco mais tarde.

Mas porque é que muitas casas de apostas estrangeiras estão a tentar entrar no nosso pequeno mercado de jogo online? A resposta pode ser encontrada no relatório do SRIJ sobre o jogo online em Portugal no ano passado:

  1. A receita bruta do jogo (GGR) no terceiro trimestre de 2023 totalizou 158,6 milhões de euros, um aumento de 26,6% em comparação com o mesmo período de 2022.
  2. As apostas desportivas representaram a maior parte do GGR (67,8%) com 107,5 milhões de euros (+27% em relação ao ano anterior). Os casinos online foram responsáveis por 32,2% ou 51,1 milhões de euros (+25,7% em termos homólogos).
  3. Os desportos mais populares para as apostas foram o futebol (76,8%), o ténis (11,3%) e o basquetebol (6,4%).
  4. Os casinos online tinham a maior quota de slots (73,7%), seguidos dos jogos ao vivo (14,1%) e do póquer (5,5%).
  5. O volume de apostas no terceiro trimestre de 2023 atingiu 1,5 mil milhões de euros, um aumento de 24,7% em comparação com o terceiro trimestre de 2022.
  6. Durante o trimestre, foram registados 245,9 mil novos jogadores, o que representa um aumento de 21,4% em relação ao ano anterior. O número total de jogadores registados atingiu os 2,8 milhões.
  7. A idade média de um jogador era de 35,9 anos. 31,3% dos jogadores tinham entre 25 e 34 anos e 29,5% tinham entre 18 e 24 anos.
  8. A auto-exclusão do jogo foi pedida por 138,7 mil jogadores (+18,6% face ao período homólogo). Em média, um jogador esteve auto-excluído durante 240 dias.
  9. As receitas fiscais do Estado provenientes do jogo online no 3.º trimestre de 2023 aumentaram 27,7 % em relação ao ano anterior para 44,4 milhões de euros.

Em geral, as estatísticas mostram um crescimento constante do mercado português de jogos de azar online, tanto em termos de receitas como de número de jogadores. Consequentemente, muitas casas de apostas estão a tentar entrar no nosso mercado.

Comecemos então pelo início da história das apostas legalizadas.

História da legalização do mercado das apostas online em Portugal

Segue-se uma breve história da legalização do mercado do jogo online em Portugal:

  1. Antes de 2015: O mercado do jogo online em Portugal não estava regulamentado. As casas de apostas operavam com licenças de outros países da UE e os jogadores não tinham qualquer proteção legal.
  2. 2013-2014: O Governo português começou a elaborar legislação para regulamentar o jogo online, a fim de complementar o orçamento, proteger os jogadores e lutar contra as casas de apostas ilegais.
  3. 29 de abril de 2015: Foi aprovado o Decreto-Lei n.º 66/2015, que legaliza e estabelece regras para o mercado do jogo online.
  4. junho de 2015: O Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ) foi criado para supervisionar o jogo online.
  5. julho de 2015: Início dos pedidos de licenças dos operadores de casinos e apostas online.
  6. novembro de 2016: Foram emitidas as primeiras licenças para operadores de jogos de azar online. O mercado é oficialmente aberto.
  7. 2017-2018: Crescimento do mercado legal de jogos de azar online. Introdução de um sistema de auto-exclusão para os jogadores.
  8. 2019: O mercado legal de jogos de azar online em Portugal atingiu um volume de negócios de 65,4 milhões de euros. O número de casas de apostas licenciadas atingiu 11.
  9. 2020: A pandemia de COVID-19 levou a um aumento dos jogos de azar online. O volume de negócios anual aumentou 44% para 94,1 milhões de euros.
  10. 2021: O mercado continua a desenvolver-se. O SRIJ emitiu novas licenças, incluindo para casas de apostas internacionais. 

A legalização do mercado contribuiu para proteger as casas de apostas, garantir receitas orçamentais e criar um mercado legal competitivo.

Detalhes da lei n.º 66/2015

O Decreto-Lei n.º 66/2015, de 29 de abril de 2015, foi o principal diploma que legalizou e definiu as regras do mercado do jogo online em Portugal. 

Estudei a lei e aqui estão os pontos principais, em palavras simples, da mesma:

  1. Legalização dos jogos de azar online: A lei permitiu oficialmente o funcionamento em Portugal de casinos, casas de apostas e salas de póquer online.
  2. Licenciamento: Foi introduzido um sistema de licenciamento para as casas de apostas. As empresas devem obter uma licença do regulador SRIJ para oferecer legalmente serviços de jogo online no país.
  3. Tributação: As taxas de imposto para as casas de apostas estão fixadas entre 15% e 30% das receitas brutas, consoante o tipo de jogos. Os ganhos dos jogadores estão isentos de impostos.
  4. Proteção dos jogadores: As casas de apostas são obrigados a aplicar medidas para prevenir a dependência do jogo, verificar a idade dos jogadores (18+) e fornecer informações sobre o jogo responsável.
  5. Luta contra as casas de apostas ilegais: A lei prevê o bloqueio dos websites e dos pagamentos dos operadores não licenciados, bem como multas por atividades ilegais.
  6. Publicidade: Foram introduzidas restrições à publicidade a jogos de azar, incluindo a proibição de visar menores e jogadores problemáticos.
  7. Autoridade reguladora: A autoridade para regular e supervisionar o mercado do jogo online foi delegada no Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ).
  8. Requisitos técnicos: Os operadores devem cumprir as normas de segurança, privacidade dos dados e integridade do jogo estabelecidas pelo SRIJ.
  9. Relatórios: Os licenciados são obrigados a apresentar regularmente à entidade reguladora relatórios financeiros e estatísticos sobre as suas atividades.
  10. Responsabilidade social: Uma parte das receitas dos jogos de azar online deve ser afetada a projetos sociais, incluindo a prevenção e o tratamento da dependência do jogo.

Aqui está uma lista de casas legítimas que obtiveram licenças:

Casa de apostas Licenças

Luckia
Portugal (nº 14 e 15 , emitidas pelo SRIJ)

Betway
Malta, Portugal (n.º 021, e n.º 022 emitidas pelo SRIJ)

Betclic
Malta, Portugal (n° 001 e 004, emitidas pelo SRIJ)

Nossa Aposta
Portugal (n.º 011, n.º 012, emitidas pelo SRIJ)

Placard
Portugal (n.º 013 e n.º 026 emitidas pelo SRIJ)

SolverdePT
Portugal (nº10 e nº24, emitidas pelo SRIJ)

Casino Portugal
Portugal (nº 007 e nº 009, emitidas pelo SRIJ)

ESC Online
Portugal (n.º 003 e n.º 008 emitidas pelo SRIJ)

Bwin
Portugal (n.º 002 e n.º 006 emitidas pelo SRIJ)

Bacana play
Malta, Portugal (n.º 025 emitidas pelo SRIJ)

Lebull
Portugal (n.º 027 e n.º 028 emitidas pelo SRIJ)

Golden Park
Portugal (n.º 029 e n.º 030 emitidas pelo SRIJ)

Requisitos do operador para obter uma licença em Portugal

Para obter uma licença de jogo online em Portugal, as casas de apostas devem cumprir uma série de requisitos estabelecidos pela Lei do Jogo Online (Decreto-Lei n.º 66/2015) e pelo regulador SRIJ. Eis os principais:

  1. Estatuto jurídico: A empresa deve estar registada em Portugal ou noutro país da UE/EEE sob a forma de sociedade anónima.
  2. Solvência financeira: a empresa deve demonstrar que dispõe de capital e de recursos financeiros suficientes para exercer a sua atividade.
  3. Reputação impecável: Os proprietários e gestores da casa de apostas devem ter uma reputação comercial impecável, sem registo criminal e sem conflitos de interesses.
  4. Capacidades técnicas: A casa de apostas é obrigada a ter a infraestrutura técnica e o software necessários para fornecer serviços de jogo online de acordo com as normas do SRIJ.
  5. Segurança e Integridade: A empresa deve garantir a segurança dos dados pessoais dos jogadores, a integridade dos resultados dos jogos e a prevenção de fraudes.
  6. Jogo Responsável: A casa de apostas deve implementar mecanismos para proteger os jogadores, incluindo a verificação da idade, a auto-exclusão, o estabelecimento de limites e a prestação de informações sobre os riscos do jogo.
  7. Segregação de contas: Os fundos do jogador devem ser mantidos em contas separadas dos fundos operacionais da empresa.
  8. Obrigações fiscais: O Operador deve cumprir a legislação fiscal portuguesa e pagar atempadamente os impostos sobre as atividades de jogo.
  9. Relatórios: O titular da licença deve apresentar ao SRIJ relatórios regulares sobre o desempenho financeiro e operacional, bem como sobre as medidas destinadas a garantir um jogo responsável.
  10. Taxa de licença: O operador deve pagar uma taxa ao Estado de 15 a 30 mil euros (consoante o tipo de licença) para analisar o pedido e emitir a licença.
  11. Garantia bancária: A empresa deve prestar uma garantia bancária para assegurar o cumprimento das suas obrigações para com os jogadores e o Estado.
  12. Localização do servidor: O servidor de jogos da casa de apostas deve estar fisicamente localizado em Portugal ou noutro país da UE/EEE.

Para demonstrar o cumprimento destes requisitos, o operador deve apresentar ao SRIJ um pedido pormenorizado com a documentação necessária. O regulador analisa o pedido e decide se concede ou recusa a licença. A licença é emitida por um período de 3 a 10 anos, com possibilidade de renovação.

Procedimento de candidatura a uma licença de jogo online em Portugal

Para poderem prestar legalmente serviços de casino e apostas online em Portugal, as casas de apostas devem obter a licença adequada junto da entidade reguladora SRIJ. Eis os principais pontos relativos ao processo de candidatura:

  1. Formulário de apresentação: O pedido de licença e todos os documentos necessários devem ser apresentados em papel. Para o efeito, deve ser preenchido um formulário especial e anexados os documentos necessários.
  2. Modo de apresentação: O processo de candidatura completo pode ser entregue de duas formas – presencialmente na sede do SRIJ ou por correio registado para o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos, Turismo de Portugal, IP, Rua Ivone Silva, Lote 6, 1050-124 Lisboa.
  3. Língua dos documentos: O requerimento e todos os documentos que o acompanham devem ser redigidos em português. Se os originais de quaisquer documentos estiverem numa língua estrangeira, deve ser fornecida uma tradução autenticada para português.

Validade das licenças estrangeiras e alargamento da lista de jogos

Para além do processo de candidatura, os operadores estão frequentemente interessados em questões sobre o reconhecimento em Portugal de licenças de outros países e a possibilidade de acrescentar novos jogos aos já licenciados. Eis as respostas a estas questões:

  1. Licenças estrangeiras: As licenças de jogo online emitidas noutros países não são válidas em Portugal. Para operar legalmente no país, é necessário obter uma licença portuguesa, independentemente da existência de documentos semelhantes de outras jurisdições.
  2. Alargamento da lista de jogos: Se uma casas de apostas  já for titular de uma licença portuguesa para determinados tipos de jogos online, pode posteriormente solicitar a adição de novos jogos. No entanto, tal só é possível para jogos cujas regras já tenham sido aprovadas pelo regulador. Para ser autorizado, um novo jogo tem de ser certificado e aprovado pelo SRIJ, após o que será adicionado à licença do operador.

Restrições aos tipos de apostas

No que diz respeito às apostas desportivas online, o regulador português estabelece certas restrições. Uma delas é:

  • Desportos e eventos autorizados: As casas de apostas só podem oferecer apostas em desportos, competições e eventos que sejam expressamente aprovados pelo SRIJ. As casas de apostas não têm o direito de determinar por si próprias os desportos em que aceitam apostas – devem seguir a lista estabelecida pelo regulador.

Assim, o processo de obtenção de uma licença de jogo online em Portugal está claramente regulamentado e exige que as casas de apostas cumpram uma série de formalidades e condições. As licenças estrangeiras não são reconhecidas no país e o alargamento da lista de jogos e apostas só é possível com a aprovação da entidade reguladora.

Jogos de azar ilegais em Portugal

Ao pesquisar sobre o tema, deparei-me com os resultados de um estudo realizado pela Universidade Nova e pela Qdata que traça o panorama desolador do jogo ilegal em Portugal. 

De acordo com os dados obtidos, até 75% dos portugueses preferem apostar em casas de apostas que não têm licença portuguesa. Por outras palavras, apenas um em cada quatro jogadores prefere as casas de apostas nacionais licenciadas.

Este mau desempenho explica-se pelo modelo fiscal aplicado às casas de apostas legais em Portugal. Neste caso, as apostas são tributadas sobre o volume total das apostas aceites, sem ter em conta o lucro real das casas de apostas.

O segundo fator a salientar são as restrições e os obstáculos às casas de apostas legais.

As casas de apostas licenciadas em Portugal enfrentam sérias dificuldades em criar conteúdos de jogo atrativos. Como a oferta é bastante escassa, é inferior em variedade e atratividade às casas de apostas ilegais, onde é possível apostar em eSports, desportos de fantasia, corridas de cavalos, jogos com dealer ao vivo e outros conteúdos não licenciados.

A razão é a falta de regulamentação legislativa adequada destas áreas em Portugal, o que não permite que os escritórios de advogados alarguem a sua oferta.

O terceiro fator, muito significativo, são os impostos

As casas de apostas licenciadas enfrentam duas realidades difíceis: a concorrência desleal dos casinos online ilegais, que não pagam impostos e oferecem retornos que não são de mercado, e a tributação excessiva por parte do Estado”, afirmou Vieira Coelho, administrador do Estoril Sol, numa entrevista.

Como são tratados as casas de apostas ilegais em Portugal

Em Portugal, o combate às casas de apostas ilegais de jogo online está a ser travado em várias frentes, de acordo com a Lei do Jogo Online (Decreto-Lei n.º 66/2015) e sob a supervisão do regulador SRIJ. Eis as principais medidas:

  1. Bloqueio de websites: o SRIJ mantém um registo de websites de jogo ilegal e ordena aos provedores de serviço de internet que bloqueiem o acesso dos utilizadores portugueses a esses websites.
  2. Restrição de pagamentos: O regulador está a trabalhar com bancos e sistemas de pagamento para reprimir as transações entre jogadores portugueses e casas de apostas não licenciadas.
  3. Coimas e sanções: As casas de apostas ilegais estão sujeitas a coimas substanciais por exercerem atividades não autorizadas. As coimas podem atingir 10% do volume de negócios anual de uma empresa.
  4. Processo penal: Em caso de infrações graves, como fraude ou branqueamento de capitais, a casa de apostas e a sua direção podem ser objeto de processos penais e de prisão.
  5. Cooperação internacional: o SRIJ coopera com as autoridades reguladoras de outros países para partilhar informações e coordenar ações contra casas de apostas ilegais que operam além-fronteiras.
  6. Educação dos jogadores: A entidade reguladora e os operadores licenciados informam os jogadores sobre os perigos de jogar em websites não licenciados e incentivam-nos a escolher alternativas legais.
  7. Monitorização da publicidade: o SRIJ monitoriza a publicidade a jogos de azar online e nos meios de comunicação social, identificando casos de promoção de serviços ilegais.
  8. “Lista negra” de operadores: o regulador mantém uma lista pública de empresas proibidas de oferecer serviços de jogo online em Portugal devido a infrações à lei.
  9. Ação judicial: Em alguns casos, o SRIJ pode intentar uma ação judicial contra as casas de apostas ilegais para pôr termo às suas atividades e recuperar os danos causados.
  10. Oposição técnica: A entidade reguladora pode exigir que os fornecedores de alojamento e outros serviços técnicos deixem de apoiar os websites de jogo ilegais.

Graças a estas medidas, a quota do mercado ilegal do jogo online em Portugal diminuiu significativamente nos últimos anos. No entanto, é difícil erradicar completamente as casas de apostas não licenciadas, especialmente as sediados no estrangeiro. Por conseguinte, a luta contra elas continua a ser um desafio constante para a entidade reguladora e para os operadores do mercado legal.

Conclusão

A legalização do jogo online em Portugal, que entrou em vigor em 2015, foi um passo importante para dinamizar esta área de atividade no país. A lei permitiu a criação de um sistema de licenciamento, a proteção legal dos jogadores, receitas fiscais para o orçamento e um mercado legal competitivo. No entanto, houve algumas dificuldades e desafios no caminho para a reforma.

Como em qualquer atividade, há prós e contras, o que pode ser destacado do principal

Prós da legalização:

  1. Proteção dos consumidores e jogo responsável através de requisitos de licença para as casas de apostas.
  2. Melhorar a segurança e a equidade dos jogos de azar através da regulamentação e da supervisão.
  3. Controlo das casas de apostas ilegais e luta contra a fraude.
  4. Receitas fiscais para o orçamento provenientes das taxas de licença e das contribuições das casas de apostas.
  5. Desenvolvimento de um mercado legal de jogos de azar online competitivo e inovador.

Contras da legalização:

  1. Impostos elevados para as casas de apostas, o que reduz a sua competitividade.
  2. Restrições aos tipos de jogos e apostas, o que limita a oferta aos jogadores.
  3. A existência de um segmento de mercado ilegal significativo devido aos atrativos bónus e odds das casas de apostas ilegais offshore.
  4. Processo de licenciamento complexo e requisitos elevados para as casas de apostas.
  5. Custos de administração e de execução para o Estado.

FAQ

Posso jogar legalmente em websites sem uma licença portuguesa?

Não, é ilegal. Apenas os websites de casas de apostas com uma licença portuguesa podem operar no nosso país.

Os ganhos dos jogadores são tributáveis?

Não, nos termos da lei, os prémios não estão sujeitos a imposto sobre o rendimento.

Como posso saber se uma casa de apostas tem uma licença em Portugal?

Existe uma lista de casas de apostas autorizadas no website da entidade reguladora SRIJ.

A lista de jogos e apostas permitidos será alargada?

Talvez a entidade reguladora decida após a certificação de novos tipos de jogos.

Estão previstos planos para reduzir a carga fiscal cas casas de apostas?

O governo está a considerar esta possibilidade para melhorar a competitividade do mercado jurídico.
Apostas desportivas da nossa equipa de prognósticos
Tiago Oliveira
Tiago Oliveira é um autor que dedica os seus artigos à análise de tendências e estratégias de apostas desportivas. Nascido em Lisboa, Tiago começou a sua carreira como jornalista, cobrindo vários desportos antes de se dedicar ao mundo das apostas. As suas análises de casas de apostas, incluindo tendências de casas de apostas e dicas para principiantes, têm sido publicadas em várias plataformas online. Tiago Oliveira é um autor português especializado em conhecer os bastidores das casas de apostas. Trabalhando a partir do Porto, concentra-se nos aspectos de licenciamento e apoio legislativo das operações das casas de apostas online, tornando os seus artigos de análise indispensáveis para compreender o mercado.